segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

"Guardo o melhor de ti em mim"

"Quero-te a ti, quero-me em ti por inteiro. Quero-te com gestos, com ações, com momentos. Não te quero por metade, não te quero ao meu lado e a cabeça noutro lugar, não te quero aqui sem eu aqui estar. Esquece o que é certo, ignora o que é pecado, quero-te perto, quero-te ao meu lado. E se prometeres sonhar comigo o futuro, eu prometo esquecer contigo o passado. Quero-te por inteiro e completamente, e se faltar algum pedaço... não descansarei enquanto não o encontrar, porque se é teu... então também me faz falta."


Quero dar-te a mão com e sem motivo para tal. Quero dar-te a mão só porque sim. Porque és tu.


P.S: Amo-te


sábado, 12 de dezembro de 2015

Amo-te...


Levanto-me, lentamente, cravada de olheiras que simbolizam a noite mal dormida, e estendo-me ao comprido pelo sofá - aquele que nos acolheu dias e noites sucessivas, envoltas em melodias de músicas que, agora e por diante, nos caraterizarão. 
Mas, as saudades continuam a ser o meu maior pesadelo e o medo que tenho desta sensação de desequilíbrio vagaroso não passar oscila-me no peito. A ponta dos meus dedos, que escrevem num caminho sem rumo, vão perdendo a amargura da saudade que vivo de ti e vão-se envolvendo no sabor amargo da despedida. 
A cada gesto meu, recordo-me da simplicidade dos nossos dias "a dois"; recordo-me da simplicidade do teu sorriso e da forma como conseguias ser delicada na minha pele arrepiada e calorenta. Afogo-me, nesse momento, em pensamentos perdidos no tempo e em histórias idealizadas no passado. Somos feitas de recordações e não te recordo somente pelo bem que me fizeste, mas, também, pelo bem que me continuas a fazer depois da tua partida... Talvez seja isso que me prenda a ti e que te prenda a mim; o bem mútuo. O amor mútuo. A amizade mútua. 
Arrebato o silêncio porque está na hora de conversar... consegues atender-me?
f.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Saudade Exausta

Com a velocidade exagerada com que o tempo passa, perco-me, sem excesso, na saudade que me deixaste disposta em paredes do nosso lar. Vejo-te e revejo-te na minha eterna sensação de saudade de um tempo vivido, irreversível e frequentemente idealizado.
No meio do silêncio, causado pelo vazio da tua presença, oiço o enternecedor bater do meu coração e a minha sôfrega respiração enquanto, em pensamentos pausados, invejo a tua beleza. Fito o vazio com pensamentos, fito o silêncio com batimentos cardíacos e a ansiedade com idealizações de um futuro próximo e fiel. Não desgosto da colheita que fizemos, mas lamento que o alimento seja escasso e que o único que reste seja, somente, a saudade.
Prometes voltar?
f.